sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Psicografia brasileira nos Estados Unidos

Estou fazendo uma pesquisa sobre as obras do Chico Xavier que estão traduzidas para a língua inglesa. Na realidade, tenho interesse em saber o quanto se traduziu das obras do Chico para o Inglês. Tal interesse se deve porque estou lendo o livro do James Van Praagh: Espíritos entre nós. Não é a primeira vez que leio um livro de um médium estrangeiro, especificamente, americano. Como das outras vezes não encontrei qualquer referência a mediunidade do Chico ou de qualquer médium brasileiro. Sabemos da altíssima produtividade espiritual no Brasil, e mesmo assim um livro de um autor renomado comercialmente não faz menção a tradição espiritualista brasileira. É como se não existisse. O que mais me assustou foi a seguinte frase no final do livro:

"Sobre o autor:
James Van Praagh é considerado pioneiro do movimento mediúnico em todo o mundo. Ele foi reconhecido como um dos médiuns mais precisos em atividade hoje (...)"

A questão não é desqualificar o James Van Praagh, muito pelo contrário, pois ele tem seu valor e reconheço sua contribuição no auxílio das pessoas necessitadas.

Fiquei pensando nisso e encontrei uma resposta provisória para isso. Talvez isso aconteça porque os americanos (por exemplo) que apesar de gostarem de assuntos relacionados ao além, não estejam tendo contato com obras desses médiuns brasileiros, porque seus livros não são traduzidos para a língua inglesa, pelo menos de forma suficiente atingir uma boa parcela da população americana.

Isso me fez pensar o seguinte: se for verdade tudo isso, nossos irmãos americanos, que apesar de todo poder econômico e político que possuem no mundo de hoje, não estão (ou estão tendo pouco) contato com atividade mediúnica do tipo evangelizadora e reconfortadora que caracteriza as obras desses médiuns brasileiros. Não tenho dúvida que as benfeitorias que recebemos aqui no Brasil a quase 100 anos poderiam estar sendo estendidas para nossos irmãos americanos.

Fico pensando como o materialismo americano poderia aprender e sofrer transformações a partir do contato com as obras psicografadas no Brasil, por exemplo, pois sabemos da sua importância política e econômica no mundo. Sem a pretensão de que isso fosse mudar por completo sua mentalidade, acredito que ficariam mais sensíveis, pelo menos, a voz do coração.

Um comentário:

  1. Nem esquente a cabeça com isso...é apenas a velha "superioridade" ianque...
    Vê se segue o meu blog, agora que tu tens um...
    bj

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